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EJACULAÇÃO RETARDADA

A Associação Americana de Psiquiatria define ejaculação retardada como uma dificuldade persistente ou recorrente, ou mesmo ausência em atingir o orgasmo, seguido de estímulo sexual adequado e suficiente, condição esta que cause sofrimento e angustia. É classificada como primária, quando nunca houve capacidade de ejacular dentro da vagina, e secundária, quando a perda dessa capacidade é precedida por relações prévias normais.

 

Na maioria dos casos a ejaculação ocorre nas práticas masturbatórias. A maioria dos estudos considera uma doença rara com incidência em torno de 5%.

A causa é variada. Determinantes orgânicos têm sido apontados, como uso de medicamentos (antidepressivos e ansiolíticos), de drogas (álcool, maconha, cocaína), cirurgias que comprometem o sistema nervoso autônomo pélvico, como se dá em amputações do colo ou do reto.

 

As causas psicogênicas são consideradas como principais determinantes. Quando alguns homens vão para a cama, em suas mentes, passam muitos compromissos que têm, além de seu desempenho sexual de penetrar e ejacular. Desse modo, surge um fator importante de estresse. Educação sexual punitiva, ortodoxia religiosa e dificuldade de se entregar devem ser consideradas. A homossexualidade, preferência por masturbação e o medo exagerado de engravidar a parceira, a falta de atração física por uma determinada mulher também podem ser causa da incapacidade ejaculatória intravaginal.

O tratamento deve ser realizado de acordo com a causa de cada paciente. O tratamento psicoterapêutico visa desviar a atenção para fatos excitantes, oferecer esclarecimento e apoio, além de melhorar a comunicação entre os parceiros. A motivação e a cooperação da mulher são fatores essenciais.

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